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terça-feira, 24 de março de 2009

A INTERNACIONAL

Canção escrita por Eugène Pottier, um trabalhador do setor de transportes e membro da Comuna de Paris, em Junho 1871. Inicialmente era cantada ao ritmo da Marselhesa e só em 1888 recebeu música própria, composta por Pierre Degeyter, um operário anarquista.

A Internacional

De pé! Ó vítimas da fome

De pé! famélicos da terra

A indolente razão ruge e consome

A crosta bruta que a soterra!

De pé! De pé não mais senhores!

Se nada somos em tal mundo,

Sejamos todos, ó produtores!


Refrão:Bem unidos, façamos,

Nesta luta final.

Uma terra sem amo,

A Internacional!

Messias, Deus, chefes supremos,

Nada esperamos de nenhum!

Sejamos nós que conquistemos

A terra mãe livre e comum!

Para não ter protestos vãos,

Para sair deste antro estreito,

Façamos nós por nossas mãos,

Tudo que a nós nos diz respeito


Refrão:Bem unidos, façamos,

Nesta luta final.

Uma terra sem amo,

A Internacional!

Crime de rico, a lei o cobre,

O Estado esmaga o oprimido,

Não há direitos para o pobre,

Ao rico tudo é permitido

À opressão não mais sujeitos!

Somos iguais todos os seres:

Não mais deveres sem direitos

Não mais direitos sem deveres!


Refrão:Bem unidos, façamos,

Nesta luta final.

Uma terra sem amo,

A Internacional!

Abomináveis na grandeza

Os reis das minas e da fornalha

Edificaram a riqueza

Sobre o suor de quem trabalha,

Todo o produto de sua

A corja rica o recolheu!

Querendo que ela restitua,

O povo só quer o que é seu.


Refrão:Bem unidos, façamos,

Nesta luta final.

Uma terra sem amo,

A Internacional!

Fomos do fumo embriagados!

Paz entre nós, guerra aos senhores!

Façamos guerra de soldados!

Somos irmãos, trabalhadores,

Se a raça vil cheia de galas,

Nos quer a força canibais,

Logo verá que as nossas balas

São para os nossos generais.

Refrão:Bem unidos, façamos,

Nesta luta final.

Uma terra sem amo,

A Internacional!

Somos os povos dos nativos.

Trabalhador forte e fecundo.

Pertence a terra aos produtores

Ó parasita deixa o mundo!

O parasita que te nutres

Do nosso sangue a gotejar,

Se nos faltarem os abutres,

Não deixa o sol te fulgurar!


Refrão:Bem unidos, façamos,

Nesta luta final.

Uma terra sem amo,

A Internacional!

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