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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

VITÓRIA DAS(OS) SERVIDORAS(ES) COM AJUDA DA OPOSIÇÃO SINDICAL CUTISTA AGENTE COMUNITÁRIO(A) DE SAUDE PODERÃO SER EFETIVADAS

QUANDO RECEBEMOS A SOLICITAÇÃO PARA AJUDAR A RESOLVER ESTA INCOERÊNCIA, FOMOS BUSCAR EM OUTRAS CIDADES A FORMA QUE REALZARAM A REPARAÇÃO DESTE EQUIVOCO CONTRA ESTAS(ES) TRABALADORAS(ES) QUE ESTÁ A APROXIMADAMENTE A 10 ANOS PRESTANDO AUXILIA A COMUNIDADE E AJUDANDO NA PREVENÇÃO E APOIO A SAUDE. FOMOS BUSCAR ATRAVÉS DA FETAM/SP E CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES NA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E EM OUTROS MODELOS DE LEGISLAÇÃO QUE TIVERAM APOIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

ATRAVÉS TAMBÉM DA COMISSÃO DE AGENTES, FORAM BUSCADAS TODA A DOCUMENTAÇÃO DDE CURSOS E PROCESSOS SELETIVOS REALIZADOS QUANDO DA CONTRATAÇÃO. AGORA PRECISAMOS APENAS TOMAR AS DEVIDAS CAUTELA PARA QUE NENHUM(A) TRABALHADOR(A) FIQUE DE FORA, POR ESTE MOTIVO É ESSENCIAL NA MANUTENÇÃO DA COMSSÃO E FISCALIZAÇÃO PARA QUE NENHUMA INJUSTIÇA ACONTEÇA. AGRADEMOS TAMBÉM A PREFEITA POR TODO ESFORÇO FEITO E POR ACREDITAR, APOIAR E ENCAMINHAR A LEI A CAMARA MUNICIPAL, TAMBÉM NÀO DEVEMOS ESQUECER DO APOIO DADO PELOS VEREADORES(AS) QUE ACOMPANHARAM DE PERTO E VOTARAM EM FAVOR DOS SERVIDORES. SEGUE EM ANEXO CÓPIA DA LEI

DA NOSSA PARTE QUEREMOS DESEJAR A TODOS(AS) UM FELIZ ANO NOVO CARREGADO DE FELICIDADE, AMOR, DINHEIRO NO BOLSO E MUITA SAUDE.

PELO SERVIDOR SEMPRE! NÃO AO GOLPE ELEITORAL ELEIÇÕES DO SINDICATO EM 2010!

ALEXANDRE PASTOVA
COORDENADOR DA OPOSIÇÃO SINDICAL CUTISTA E DE SERVIDORES INDEPENDENTES.
DIRETOR DA FETAM/SP-CUT







LEI COMPLEMENTAR Nº 2.378
DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009

DISPÕE SOBRE A APLICAÇÃO DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2006 E LEI FEDERAL Nº 11.350, DE 05 DE OUTUBRO DE 2006, QUE TRATA DA REGULARIZAÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 71/2009, do Executivo Municipal e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Os Agentes Comunitários de Saúde que, na data da promulgação da Emenda Constitucional nº 51/06, encontravam-se desempenhando atividades junto à Secretaria Municipal de Saúde, contratados mediante submissão à anterior processo de Seleção Pública, passam a integrar o QUADRO DE CARGOS DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE.

Parágrafo Único - Os integrantes do quadro referido no caput ficarão submetidos ao Regime Jurídico, estabelecido na Lei Complementar nº 140 de 22 de julho de 1992.

Artigo 2º - Os Agentes Comunitários de Saúde exercerão as atribuições descritas, no anexo I da presente Lei Complementar, e serão enquadrados no Quadro Permanente da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, no Grupo Ocupacional de Apoio da Saúde, com remuneração correspondente ao nível 105.

Artigo 3º - Caberá à Secretaria Municipal da Saúde, nos termos do parágrafo único do artigo 9º da Lei Federal 11.350/06, CERTIFICAR, em cada caso, a realização do anterior processo seletivo de que trata o artigo 1º desta lei para efeito da dispensa prevista no artigo 2º da Emenda Constitucional nº 51/06.

Artigo 4º - Para atender a Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, ficam criados 331 (trezentos e trinta e um) cargos de Provimento Efetivo de Agente Comunitário de Saúde, os quais passarão a integrar os anexos I da Lei Complementar nº 361/94, no grupo funcional “apoio da saúde”.

Parágrafo Único - A formação do quadro previsto no artigo 1º, dependerá da certificação prevista no artigo 3º.

Artigo 5º. As despesas decorrentes correrão por conta do Piso de Atenção Básica, fração Variável (PAB-v), complementada com recursos próprios do município.

Artigo 6º - Esta lei complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio Rio Branco

DÁRCY VERA
Prefeita Municipal

WILLIAM ANTONIO LATUF
Secretário Municipal de Governo

VERA LÚCIA ZANETTI
Secretária Municipal dos Negócios Jurídicos

MARCO ANTONIO DOS SANTOS
Secretário Municipal da Administração

ANEXO I

GRUPO APOIO DA SAÚDE

1. Classe:

Agente Comunitário de Saúde

2. Descrição Sintética:

Visitam domicílios periodicamente; assistem pacientes, dispensando-lhes cuidados simples de saúde, sob orientação e supervisão de profissionais da saúde; orientam a comunidade para promoção da saúde; rastreiam focos de doenças específicas; realizam partos; promovem educação sanitária e ambiental; participam de campanhas preventivas; incentivam atividades comunitárias; promovem comunicação entre unidade de saúde, autoridades e comunidade; participam de reuniões profissionais. Executam tarefas administrativas relacionadas ao cargo.

3. Atribuições Típicas:

- desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade;

- trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida: a microárea;

- estar em contato permanente com as famílias desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da equipe;

- cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;

- orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis;

- desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco;

- acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe;

- cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle da malária e da dengue, conforme a Portaria nº 44/GM (Gabinete do Ministro da Saúde), de 3 de janeiro de 2002;

- participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;

- realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, dentre outros), quando necessário;

- realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;

- garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde;

- realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local;

- realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;

- responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde;

- participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;

- promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social;

- identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS;

- garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na Atenção Básica;

- participar das atividades de educação permanente ao implicar-se nas atividades de formação e capacitação em serviço, bem como de apoiar ativamente os processos de ensino-aprendizagem com estudantes e professores das instituições de ensino conveniadas; e

- realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Saúde pública Servidores prometem parar plantões de UBDSs por causa de aumento exclusivo dado a médicos

Publicada em 29/12/2009



Cidade
Ameaça de paralisação

Saúde pública Servidores prometem parar plantões de UBDSs por causa de aumento exclusivo dado a médicos



EDUARDO ATHAYDE
Gazeta de Ribeirão
eduardo.athayde@gazetaderibeirao.com.br

Parte dos servidores municipais das quatro Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS) de Ribeirão Preto ameaçam paralisar o atendimento à população na véspera do Réveillon e no dia 1 de janeiro. Pelo menos dez mil pessoas que dependem da saúde pública podem ser prejudicadas por dia em toda cidade. As UBDS´s prestam serviços de urgência e emergência, além de atendimentos clínicos.

A possível paralisação é uma forma de pressionar a Prefeitura a promover um aumento salarial na mesma porcentagem do concedido aos médicos das UBDS´s. Decreto municipal publicado na semana passada autorizou os cerca de 45 médicos a receberem reajuste de 100% sobre os plantões de 12 horas realizados nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro.

O valor de cada um dos plantões subiu de R$ 955, 07 para R$ 1.910,14.

Entretanto, os outros cerca de 225 servidores das UBDS´s não vão receber aumento para trabalhar nos plantões dos mesmos dias. Fazem parte da lista do sem aumento enfermeiros, auxiliares de enfermagem, dentistas, entre outros agentes.

"Nós não achamos justo nem legal os médicos terem um reajuste de 100% e os outros profissionais da saúde não terem aumento algum. Por isso, podemos boicotar os plantões de 31 de dezembro e 1º de janeiro. Hoje (ontem) enviamos um ofício à Prefeitura exigindo providências. Caso contrário, a administração municipal estará cometendo o crime de improbidade administrativa", disse o diretor regional da Federação dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal do Estado de São Paulo, Alexandre Pastova.

De acordo com Pastova, um enfermeiro vai ganhar no plantão de 12 horas R$ 480; um auxiliar de enfermagem, R$ 298. "Se a Prefeitura não retroceder, vamos manter apenas os 30% de trabalhadores na ativa, como prevê a legislação. Nada mais", afirmou.

Para o advogado especializado em direito público, Renato Bin, o aumento exclusivo aos médicos é legalmente discutível. "O decreto parece defeituoso. A gestão pública deve ser regida pela impessoabilidade e não favorecer a uma determinada categoria", avaliou.

Secretária não descarta greve, mas diz que ela será pontual

A secretária municipal da Saúde, Carla Palhares, disse acreditar que a paralisação, se ocorrer, será pontual. De acordo com ela, o aumento foi uma tentativa da Prefeitura de garantir a presença dos médicos nos plantões. "As cidades da região sempre oferecem, em dias especiais, como Natal, Réveillon e Carnaval, uma remuneração maior aos médicos. Para não perdê-los, concedemos o reajuste", disse a secretária, que avaliou a medida como positiva. "No Natal, todos que procuraram atendimento nas UBDS´s foram atendidos". Segundo ela, durante encontro com representantes da categoria, os servidores municipais que ameaçam parar de trabalhar concordaram com o aumento exclusivo aos médicos. "Mas, mesmo assim, quando receber o ofício, vou analisá-lo".

Para a aposentada Maria da Piedade dos Santos, que usa os serviços da UBDS Castello Branco, a possível paralisação vai deixar a perigo parte da população. "Principalmente, quem não tem plano de saúde", opinou. (EA)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Somos fortes, somos CUT. Federação Nacional dos Servidores estaduais já nasce cutista e com desafio de ampliar poder de mobilização da categoria

Somos fortes, somos CUT

Escrito por Luiz Carvalho
14/12/2009
Federação Nacional dos Servidores estaduais já nasce cutista e com desafio de ampliar poder de mobilização da categoria



Durante este fim de semana, de 11 a 13 de dezembro, em Brasília, sindicalistas vindos de vários estados do país se reuniram no Congresso de fundação da Federação Nacional dos Servidores e Empregados Públicos Estaduais e do Distrito Federal, que recebeu o nome de Fenasepe. Desde o início do encontro, era consenso que a entidade deveria ser filiada a CUT, o que foi aprovado por unanimidade. “A filiação à CUT, Central mais representativa da América Latina e a terceira maior do mundo, vai fortalecer ainda mais as lutas da categoria, apontando para a vitória”, afirmou Cícero Rola, eleito presidente da Fenasepe.

Durante os três dias de debate, foram aprovados o estatuto e o Plano de Lutas da Federação. Dentre os 47 itens da lista de metas da entidade, está a realização de uma Campanha Nacional Contra a Corrupção, a luta pela ética e moralização no serviço público; a defesa do concurso público; a luta pela aprovação total e regulamentação das Convenções 151 e 158 da OIT; a luta pela destinação de 70% dos cargos comissionados aos servidores efetivos de carreira; e a luta por um piso salarial mínimo nacional para os trabalhadores.

Já o estatuto estabelece, entre outros pontos, a destinação de 30% de participação feminina na composição da diretoria nacional da Federação; além de criar 14 secretarias, além da presidência e vice-presidências. Entre as secretarias está a de Gênero, Raça, Sexualidade e Portadores de Deficiências Físicas; de Juventude; da Mulher; de Saúde do Trabalhador e Seguridade Social; e de Meio Ambiente.

No Congresso ainda foi eleita a diretoria nacional da Fenasepe, composta por 16 membros titulares e 16 suplentes. A duração do mandato da primeira diretoria se encerrará em abril de 2011, quando será realizado Congresso Nacional da Federação que elegerá um novo comando.

A Federação congregará a única categoria que ainda não está organizada por ramo de atividade e trabalhará, em nível nacional, pelas lutas dos servidores.

Organizar para enfrentar a intransigência
Para o secretário de organização da Central Única dos Trabalhadores, Jacy Afonso de Melo, também presente na fundação, a entidade preenche uma lacuna na luta dos trabalhadores. “A Fenasepe se une à Confetam e à Condsef, representantes dos servidores municipais e federais, além da CNTSS e da CNTE, que representam a seguridade social e a educação, ampliando a capacidade de mobilização da categoria para além das capitais e combatendo as políticas de precarização e sucateamento promovidas pelos governos tucanos nos estados. O surgimento da federação fortalece ainda o papel da CUT de negociadora porque uma central que não tem papel negociador vira ONG”, ressaltou.

Segundo Jacy, a federação será fundamental também para pressionar o Senado a aprovar a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, que garante a negociação no setor público, e cobrar dos candidatos às próximas eleições o compromisso com essa pauta. “Para quebrar a postura intransigente de alguns governadores, que se recusam a discutir com os trabalhadores, precisamos assegurar o diálogo nos setores municipal, estadual e federal, por meio de leis como a 151, e mostrar quem vai contra o funcionalismo público. Em 2010, a CUT apresentará a plataforma da classe trabalhadora e cobrará dos candidatos estaduais e federais que abracem essa luta”, destacou.

Durante o Congresso, Pedro Armengol, diretor executivo nacional da CUT e Secretário de finanças da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), lembrou que os servidores públicos só tiveram direito a se organizarem em sindicatos em 1988, o que colaborou para a dispersão da categoria e a ação dos governos neoliberais. “Apesar de alguns avanços, ainda vivemos em um país com políticas públicas precárias. E nós, como agentes dessa política, temos que estar organizados para construirmos um novo cenário”, afirmou.

As dificuldades enfrentadas há anos pelos servidores públicos estaduais também foi lembrada pelo coordenador geral do Sindjus-DF (Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário e MPU no DF), Roberto Policarpo. “A gente sabe como é difícil enfrentar governos como o do Rio Grande do Sul e do DF, por exemplo, que mantêm uma política de privatização e enfrentamento com os trabalhadores”, disse. Para ele, a Federação irá traçar as metas para “transformar o Brasil através de um serviço público de qualidade”.

“Existem lutas que a gente não conquistou porque não estávamos organizados. A Federação abre esta oportunidade”, afirmou Evandro Machado, eleito secretário de Relações Internacionais da Fenasepe.

Para o presidente da entidade “esse é o início de um sonho de muitos anos”. Cícero Rola acredita que a criação da Federação é um grande avanço para a categoria e que, a partir daí, a valorização dos servidores e a qualidade do serviço público serão consequentes.

sábado, 12 de dezembro de 2009

FETAM/SP-CUT E AGCMRP MOSTRAM SUAS FORÇAS. EMENDA NO ORÇAMENTO DE 2010 PARA COMPRA DE VTR's e EPI FOI APROVADA PELOS VEREADORES EM RIBEIRÃO PRETO

A Associação dos Guardas Civis Municipais de Ribeirão Preto e a FETAM/SP-CUT conseguiram um feito inédito, a aprovação de uma emenda ao Orçamento Municipal que destina Quinhentos Mil Reais (R$500.000,00) para compra de VTRs, EPI (armamento letal e menos letal, coletes, uniformes, algemas, tonfas, escudos, gás,). A Emenda foi apreciada e aprovada pelos vereadores por unanimidade, o que demonstra a força política da Associação e o alto grau de aprovação dos trabalhos realizados pelos (as) GCMs e GCMFs em Ribeirão Preto.

Agora vamos continuar a trabalhar a questão do RET, do auxílio transporte, do vale alimentação complementar e do plano de carreira.

Agradecemos em especial os Vereadores Maurílio Romano, Oliveira Júnior e o Dr. Samuel Zanferdine pelo apoio irrestrito as nossas reivindicações, mas deixamos os nossos agradecimentos a todos os Vereadores por sempre apoiar as solicitações dos Guardas Civis Municipais. Abaixo cópia de parte do ofício enviado a Câmara Municipal.

Pelo Servidor Sempre! Saudações em AZUL MARINHO

Ribeirão Preto, 02 de Dezembro de 2009

Ofício 05/09 – AP
Ilmo Senhor Vereador
A Associação dos Guardas Civis Municipais de Ribeirão Preto vem através deste solicitar de Vossa senhoria a inclusão de uma emenda no PPA e uma no Orçamento Municipal de 2010, para a aquisição de viaturas de apoio, de patrulhamento comunitário e ronda escolar, bem como Kits de EPI.

Hoje os Guardas trabalham com viaturas com mais de 8 anos de vida, algum inaceitável para os padrões de qualidade de Segurança para os próprios e serviços públicos, bem como no auxílio à população de nossa querida cidade de Ribeirão Preto.

Para reverter este quadro basta um investimento por ano de menos de R$ 500 mil reais para a aquisição de 4 veículos de apoio, 4 de ronda escolar, 2 de patrulhamento comunitário 50 Kits de EPI (armamento letal e menos letal, coletes e uniformes). Este investimento significa em porcentagem um gasto anual de 0,05% do orçamento anual do município.

Como hoje apoiamos a realidade que é a região metropolitana de Ribeirão Preto (projeto de vossa autoria), os investimentos deveram ser para dar mais segurança aos cidadãos que moram e vem a nossa cidade.

Sem mais reitero os nossos votos de estima e consideração.

Pelo Servidor Sempre!

Alexandre Pastova
Presidente em Exercício da AGCMRP
DIRETOR DA FETAM/SP-CUT

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

AOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO COM CARINHO. Não deixem de ler, talvez seu neto ou bisneto lhe faça perguntas que não saiba responder!

AINDA HÁ TEMPO PARA MUDARMOS O FIM DESTA HISTÓRIA.

PELO SERVIDOR SEMPRE! NÃO AO GOLPE ELEITORAL SINDICAL, ELEIÇÕES DOS MUNICIPAIS EM RIB. PRETO EM 2010!

ALEXANDRE PASTOVA

AOS MEUS AMIGOS PROFESSORES... Repassando.......

O ano é 2059 D.C. - ou seja, daqui a cinquenta anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:


– Vovô, por que o mundo está acabando?


A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:


– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?


O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.


– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?


– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?


– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”.

Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.


Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Ah, mas teve um fator chave nessa história toda. Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos colocaram os professores na alça de mira e quase acabaram com eles, que foram perseguidos, aposentados, expulsos do país, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república liberal no país.

Eles fracassaram, porque a tal da república liberal se instalou, os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que ninguém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos... Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos.


– Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?


– Era, meu filho, era, não é. Também não existem mais...

Autoria Desconhecida