OPOSICÃO SINDICAL CUTISTA
Greve dos servidores - Prefeitura estuda maneira de melhorar proposta de reajuste para funcionários públicos
GUTO SILVEIRA - antonio.silveira@gazetaderibeirao.com.br
Gazeta de Ribeirão -FONTE http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1678890&area=92020&authent=B39E12291053000A2719B280EAB901
- A INTEGRA ESTA NO JORNAL IMPRESSO DO DIA 18/03/2010
Representantes do Sindicato dos Servidores Municipais (SSM) devem voltar a se reunir hoje com secretários municipais para a discutir as reivindicações da categoria. Ontem pela manhã, o presidente do SSM, Wagner Rodrigues, entregou na Prefeitura o ofício que avisa sobra a decisão de paralisação a partir de terça-feira.
A greve foi aprovada em assembleia na noite de anteontem, mas nova reunião dos servidores acontece hoje partir das 18h, para informar os servidores em caso de novos avanços na negociação ou para reafirmar a greve já deflagrada.
"A Prefeitura já assinalou que quer retomar o diálogo e informou que os secretários estão levantando informações financeiras. Pode ser que nova proposta seja feita", disse Wagner.
O secretário de Governo, William Latuf, disse ontem à tarde que a prefeita Dárcy Vera (DEM) e os secretários Marco Antonio dos Santos (Administração) e Manoel Saraiva (Fazenda) estavam mesmo fazendo levantamentos ontem. "Vamos ver se é possível melhorar a proposta. Por enquanto, foi oferecida apenas a reposição da inflação", afirmou Latuf.
Ontem à noite, a prefeita se reuniu com os três secretários (incluindo Latuf), Lair Luchesi Júnior (presidente da Fundação Pedro II) e o assessor Reinaldo Takarabe, para discutir o assunto. O sindicato deve ser chamado hoje pela manhã para uma reunião.
O SSM pede a reposição da inflação, de 4,31%, mais 2% de seguro de vida (prometido no ano passado, mas ainda não aplicado) e 9,58%, que representa o excesso de arrecadação de 2009, além de um Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), pagamento da licença-prêmio antes da data prevista pela Prefeitura, a partir de julho, aumento no valor da nutricional dos aposentados (hoje R$ 65) entre outros pedidos.
A Prefeitura concordou, até agora, em pagar a reposição de 4,31%, conceder 13,96% de reajuste no vale-alimentação (o sindicato pede 15,89%) e em contratar uma consultoria para elaborar o PCCS. Mas a administração pretende publicar o edital de licitação em abril, o que seria proibido pela Justiça Eleitoral.
Fetam critica o sindicato
O diretor da Federação dos Trabalhadores da Administração Municipal (Fetam-SP/CUT), Alexandre Pastova, disse que a forma de pedido de reajuste feita pelo Sindicato dos Servidores, pode dificultar as conquistas. Para ele, o equívoco está em detalhar os percentuais. "Da forma como foi feita a reivindicação, o sindicato pediu a reposição da inflação e a Prefeitura concordou. Estamos dispostos a ir para a greve, mas há risco que o movimento seja julgado ilegal", disse. Segundo Pastova, uma saída seria reivindicar o percentual de 15,89% sem detalhar ou incluir na pauta as perdas dos servidores em 2005, quando a administração não concedeu reajuste salarial, mas um abono de R$ 70 que, depois, foi incorporado aos salários, de forma linear. "Quem ganhava o piso teve reajuste de mais de 12%, mas parte dos servidores, como os médicos, dentista, professores e demais servidores universitários , tiveram menos de 5%, o que justificaria a reivindicação das perdas", comentou. (GS)
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