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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Circ. EE 05015090964/09/SG/CUT São Paulo, 29 de outubro de 2009.


Às
Estaduais da CUT, Estrutura Vertical e Entidades Filiadas.


Companheiros/as,


Segue abaixo um comunicado unificado das Centrais Sindicais, organizadoras da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, com orientações conjuntas.

Dia 11 de novembro, todas e todos em Brasília!

Saudações Cutistas,

Quintino Severo
Secretário Geral

Comunicado Unificado das Centrais Sindicais
sobre a 6ª Marcha a Brasília

As centrais sindicais CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT reunidas sexta-feira (dia 23), em São Paulo decidiram encaminhar coletivamente às suas bases as seguintes informações a respeito da organização da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, que será realizada no próximo dia 11 de novembro, em Brasília.
As reivindicações conjuntas deste ano são as seguintes:
 Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas
 Valorização do salário mínimo - aprovação do PL 01/07;
 Ratificação das convenções 151 da OIT - negociação no serviço público;
 Ratificação da convenção 158 da OIT – contra a demissão imotivada;
 Não a precarização - retirada dos PLS de terceirização – 4302/98 e 4330/04;
 Contra o trabalho análogo ao escravo - aprovação da PEC 438/01.
Abaixo seguem algumas orientações para manter a unidade de ação das centrais sindicais:
1- A Concentração será às 7 horas no Estádio Mane Garrincha.
2- A Coordenação da Marcha será integrada por 20 companheiros e companheiras de cada central, com camiseta única, identificando como ORGANIZAÇÃO, da cor azul marinho.
3- Entre o caminhão de som e a faixa de abertura estarão dois responsáveis pela Organização por central.
4- Em cima do caminhão de som estarão dois representantes por central.
5- A Marcha deste ano será organizada por colunas de três companheiros (as) de cada central, lideradas pelos presidentes de cada central. Com isso, queremos garantir a unidade, a organização e o sucesso da marcha.
6- A coordenação solicita que os Sindicatos orientem as trabalhadoras e os trabalhadores das suas bases para comparecerem com capa de chuva e protetor solar (kit marcha).
7- A alimentação dos participantes da Marcha ficará por conta de cada Central ou Sindicato.

Comunicado Unificado das Centrais Sindicais
sobre a 6ª Marcha a Brasília

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rumo à 1ª Confecom


Rumo à 1ª Confecom:

Escrito por Luiz Carvalho
21/10/2009
Seminário das Centrais unifica propostas para democratizar a comunicação no Brasil

Seminário reuniu lideranças
Na manhã desta quarta-feira (21), CUT, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Força Sindical, Nova Central e UGT (União Geral dos Trabalhadores) organizaram um Seminário Nacional de Comunicação para debater propostas para a 1. ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom).
Convocada pelo governo Lula, a Confecom acontece entre 14 e 17 de dezembro, em Brasília, e contará com a participação da Central Única dos Trabalhadores.
Membro da Comissão Nacional Organizadora da Conferência e Secretária Nacional de Comunicação da CUT, Rosane Bertotti, abriu o encontro fazendo um resgate do processo de construção da conferência. "Há cerca de10 anos, a CUT participa do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) e em 1997 destacamos a necessidade de um grande debate sobre a comunicação no Brasil. Com a eleição do presidente Lula, levamos essa urgência ao governo", apontou.

Um longo embate
A dirigente lembrou que o caminho até a publicação do edital foi longo. Inicialmente, deveria sair em fevereiro, mas por falta de acordo com o setor patronal, apenas foi publicado em maio. "Os empresários só queriam discutir a convergência para o sistema digital, queriam excluir questões delicadas como as concessões públicas. E para que tivesse legitimidade, não seria interessante que a Confecom reunisse apenas atores dos movimentos sociais", explicou.
Após diversos encontros, o resultado foi a construção de um evento atípico. A Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) resolveu abandonar a conferência, mas as emissoras Band e RedeTV não se sentiram contempladas pela associação e permaneceram. Mesma postura adotaram as empresas de telecomunicações.

Debate será levado às bases
Ainda assim, os patrões impuseram algumas regras para permanecer. A representatividade da sociedade civil, que em outras conferências é de 70%, nesta será de 40% e as propostas que costumam depender de maioria simples para serem aprovadas, na Confecom, quando forem enquadradas como temas sensíveis, dependerão de 60% de votos favoráveis, além de um voto por segmento presente.
Rosane lembrou ainda que dentre os eixos fundamentais apontados pelos movimentos sociais - produção de conteúdo, meio de distribuição e controle público - restaram o primeiro e o segundo. O controle social, sob alegação patronal de que iria ferir a liberdade de imprensa, foi substituído pelo tema direito e cidadania.
Temas
O jornalista e professor Altamiro Borges iniciou sua participação destacando a importância da unidade dos movimentos sociais para avançar no processo de democratização do Brasil. "Temos um inimigo muito poderoso e não podemos ir para essa briga divididos"
Para ele, o fato de apenas o Estado de São Paulo ter abrigado mais de 70 pré-conferências no último final de semana já representa uma grande vitória. "Isso é ótimo porque todos os encontros tem concluído que os meios de comunicação no Brasil são altamente monopolizados e manipuladores", disse Borges.

A próxima grande contribuição da Confecom, acredita, pode ser o fortalecimento do poder executivo e do legislativo para implementar algumas proposições.

Jornalista Altamiro Borges debateu propostas
O jornalista sublinhou também que não basta diagnosticar os problemas, é preciso apresentar idéias. Ele citou os pontos principais em relação aos quais o movimento social deve atuar: fortalecimento da rede pública, criação de um novo marco regulatório, fortalecimento das rádios comunitárias, políticas públicas de inclusão digital, novos critérios de publicidade oficial (com recursos públicos), debate sobre concessões públicas e controle social sobre os meios de comunicação.

Verbas públicas
De acordo com Altamiro Borges, a criação da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) foi positiva, mas a TV Brasil precisa de investimento para ter autonomia. "Sugiro a criação de um fundo público com o orçamento da União e a taxação daquilo que as emissoras ganham com publicidade".

"Na Itália", acrescentou, "a publicidade governamental é distribuída parte por audiência e parte para estímulo à diversidade e pluralidade", ou seja, para os meios de comunicação ditos alternativos. "Mas para que isso aconteça é preciso existir uma lei que defina essa questão", sublinhou.

Ele defendeu também a criação de conselhos para discutir a comunicação em âmbitos nacional, estaduais e municipais e o direito aos movimentos sociais de um espaço na TV semelhante ao destinado aos partidos políticos.

Rosane aproveitou a ocasião para apresentar uma proposta de Projeto de Lei sobre o tema do deputado Vicentinho, criada a partir de um pedido da CUT.

Lideranças
Vice-presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, o Bira, destacou que a Confecom "é o primeiro enfrentamento ao monopólio" e uma oportunidade do movimento sindical se unir para conquistar como já fez em relação à política de valorização do salário mínimo e ao reconhecimento das centrais.

Diretor de Comunicação Social da Nova Central, Sebastião da Silva, afirmou que o poder intocável da mídia é uma das questões mais sensíveis da sociedade. "Um mesmo grupo controla todos os tipos de mídia. Em 20 anos podemos caminhar para que um grande grupo domine todos os meios de comunicação", alertou.

Secretário de Comunicação da CTB, Eduardo Navarro, lembrou o aspecto do entretenimento. "Não podemos esquecer que nos momentos de folga é a TV quem está presente na vida do trabalhador, vendendo a ideologia do consumismo e do egoísmo. Precisamos de um canal para fazer o contraponto a isso".

O secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, propôs a criação de uma publicação unificada das centrais sindicais ou dos movimentos sociais para aumentar o embate com as publicações tradicionais dedicadas a criminalizar a luta dos trabalhadores.

Dirigente da UGT, Antonio Maria Cortizo, acredita que as centrais devem aproveitar esse momento de unidade para lutar por um canal aberto de TV e por uma emissora de rádio.
O Diretor de Comunicação do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central, Alexandre Wehby, enfatizou a relevância do seminário para irradiar posições unificadas do movimento sindical e social a fim de garantir a efetiva democratização da comunicação.
Estaduais e pós-conferência

Dirigente da CUT/SP e representante da entidade na Comissão Paulista Pró-Conferência de Comunicação, Lilian Parise, avaliou que no Estado de São Paulo o empresário não tem participado dos debates. "Pelo que parece, eles querem levar a discussão e o lobby para Brasília. Por isso, além das propostas, devemos levar nossa mobilização para votar as propostas".
De acordo com Rosane Bertotti, a sociedade interessada em criar um novo modelo de acesso e produção de informação deve ficar atenta ao que antecede e sucederá a Confecom. "Primeiro, devemos mobilizar nossas bases para que as conferências estatuais aconteçam e para que possamos aprovar as propostas que defendemos e que queremos ver em debate na etapa nacional.

Além disso, apesar da Confecom ser o ápice da discussão sobre a comunicação no Brasil, não conseguiremos fazer tudo em três dias. Por isso, convoco a todos aqui presentes a integrar o FNDC e dar continuidade a esse debate", apontou.

Propostas unitárias das centrais à Primeira Conferência Nacional de Comunicação
No Seminário Nacional de Comunicação das centrais sindicais, com a participação da CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT, reunidas no dia 21 de Outubro, na sede da UGT, em São Paulo, ficou decidido que as centrais iriam encaminhar para as diversas instâncias estaduais as propostas consensadas unitariamente.

Foram definidas ainda três orientações: a) repercutir a Confecom na 6a. Marcha; b) fortalecimento do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, FNDC e c) agendar uma audiência com o presidente da República a fim de solicitar maior divulgação da Confecom e também a concessão de um canal de televisão para as centrais sindicais.

1. Fortalecimento da rede pública de comunicação:
Regulamentação do artigo 223 da Constituição que garante o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal. Criação de um fundo público, com recursos previstos no orçamento da União e a taxação das publicidades comerciais. Autonomia de gestão e financiamento. (Eixo 2)

2. Novo marco regulatório:
Reformulação das leis e normas existentes e a elaboração de novas deve abranger o sistema de telefonia, internet, cabo, celular, novas tecnologias e novas formas de comunicação propiciadas pela era digital. Prevalência da propriedade de capital nacional e combate à propriedade vertical (domínio do mesmo grupo controlador) e cruzada (o mesmo grupo controlando vários tipos de mídia); (Eixo 3)

3. Por um plano nacional de fortalecimento da radiodifusão comunitária, contra a criminalização:
Descentralização dos processos de concessão, redução dos prazos de tramitação e zoneamento da radiofrequência para definir o canal e a potência para cada localidade. Instalação de um conselho representativo, plural e autônomo, com maioria da sociedade civil, como instancia decisória; igualdade de participação e respeito à diversidade no seu conselho; fomento à produção independente, ampliando a presença destes conteúdos na sua grade de programação; destinação de verbas do orçamento público no seu financiamento e proibição da publicidade comercial, mas garantindo as produções compartilhadas o apoio cultural e a publicidade institucional. Que os canais públicos, que hoje são garantidos pela lei do cabo estejam em sinal aberto. (Eixo 2)

4. Plano de inclusão digital com internet banda larga gratuita:
Implantação, através da Telebras, de um plano nacional de banda larga gratuita prestado em regime público, com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust); (Eixo 2)

5. Novos critérios para a distribuição da publicidade oficial:
Estímulo à diversidade e à pluralidade informativa por meio do estabelecimento de critérios democráticos e transparentes de distribuição dos recursos oficiais que não deve ser guiada apenas pelos indicadores da circulação e audiência. (Eixo 2)

6. Rediscutir os critérios para as concessões públicas:
Estabelecer mecanismos de participação da sociedade no processo de outorga, renovação e fiscalização das concessões públicas, que hoje é de 15 anos para TVs e de dez anos para as rádios. (Eixo 3)

7. Controle social:
Recomposição, com a participação tripartite, do Conselho de Comunicação Social em âmbito nacional e sua estruturação nos Estados e Municípios, com instrumentos que permitam a fiscalização a fim de aferir o cumprimento dos artigos 221 e 223 da Constituição. (Eixo 3)

8. Concessão de um canal aberto para as centrais sindicais:
Outorga de concessão de canal aberto para as centrais sindicais, com o intuito de atender o artigo 221 da Constituição Federal que estabelece a preferência nas emissoras de rádio e TV de finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente; regionalização da produção cultural, artística e jornalística, visando fortalecer os valores éticos e sociais. (Eixo 3)

9. Horário Sindical Gratuito - Garantia do direito de antena por meio do horário sindical gratuito nos espaços da programação dos meios de comunicação objetos de concessão para as centrais sindicais. (Eixo 3)

10. Recriação da Embrafilme - Para produção de conteúdo nacional, regional ou idependente, com garantia de distribuição e comercialização em todos os municípios. (Eixo 1)
PS: Os debates na Conferência Nacional de Comunicação estão organizados em três eixos: 1 - Produção de Conteúdo, 2 - Meios de Distribuição e 3 - Cidadania: Direitos e Deveres

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nesta quinta 22/10, servidores marcham em Brasília em defesa dos acordos

Nesta quinta 22/10, servidores marcham em Brasília em defesa dos acordos
Paralisação de 48 horas nos dias 15 e 16 teve adesão de 23 estados

Os servidores federais da base da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) voltaram a dar uma aula de mobilização nacional. Até o final da tarde de sexta-feira (16), vinte três estados (BA, CE, PE, RS, RO, RR, SE, ES, PR, SC, RN, MA, SP, RJ, DF, MT, AP, AC, AM, GO, PA, TO, MG), incluindo o Distrito Federal, enviaram boletins confirmando a paralisação de atividades de diversas categorias por 48 horas. Por telefone, e-mail, em fóruns de discussão, trabalhadores da Conab, AGU, Justiça, SPU, Incra, Agricultura, Fazenda, MTE, Cultura, Ibama, Dnit, Agências Reguladoras, Saúde, Datasus, Ciência e Tecnologia, relataram como foram os dois dias de paralisação, 15 e 16/10, promovidos em protesto contra o não cumprimento de acordos e compromissos por parte do governo.

O balanço positivo da mobilização nos estados é o termômetro da disposição dos servidores para a luta. A próxima demonstração de energia será dada no dia 22, próxima quinta, em Brasília, quando os servidores realizam uma marcha em defesa de seus acordos.

Caravanas - A Condsef convoca todas as categorias de sua base para estar em massa na Esplanada. Essa atividade será uma nova mostra do descontentamento dos servidores e insatisfação com o descumprimento de acordos. O envio de caravanas de todo o Brasil será nosso grande diferencial. Todas as categorias que buscam retomar o diálogo com o governo e ver seus acordos firmados devem participar.

"Queremos negociar o cumprimento dos acordos e compromissos firmados, mas governo vem tentando justificar que não há mais acordos até 2011", declara Rogério Expedito, da direção nacional da CUT. "No dia 22, quinta-feira, intensificaremos a pressão para que o governo rompa o silêncio e abra um processo de negocial efetivo. Servidores do Brasil inteiro estão mobilizados para lotar Brasília. De Minas Gerais, por exemplo, sairão 7 ônibus. Se o governo continuar irredutível, no dia 24, sábado, na plenária nacional da Condsef, a categoria votará indicativo de greve para o dia 10 de novembro, por tempo indeterminado", afirma Rogério.

Para a Condsef, o não reconhecimento de acordos e compromissos firmados revela um total desprezo e descaso com o acúmulo de debate dos desgastantes processos de negociação. "O servidor não vai aceitar passivamente que o governo finja que não acumulou debate nos espaços legítimos criados para negociar, gerando expectativas e muitas vezes, literalmente assinando embaixo", disse Josemilton Costa, secretário-geral da entidade.

Por isso, os servidores devem continuar mobilizados em seus estados e participando ativamente do calendário de atividades da Condsef e suas filiadas. "Temos que arrancar uma vitória pela pressão e mobilização, ou vamos ver essa política de Estado Mínimo e descaso com o servidor e o serviço público continuar a ganhar força", destacou Costa.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 de Outubro. Dia dos Professores

MESTRE
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante....
O teu trabalho é o mais nobre e o menos
recompensado financeiramente mas,
De ti nasce a razão do progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora....Sorria!!
Esqueça o cansaço, a preocupação,
O medo, o preconceito e a falta
de visão dos governantes,
Porque há muita gente pedindo a
DEUS
Para que você seja muito FELIZ!!!
Parabéns pelo seu DIA!!!!
São os Votos também da FETAM/SP-CUT
(federação dos trabalhadores da Administração Municipal do Estado de São Paulo
Central Única dos Trabalhadores)
E
Pelo Servidor Sempre!
Alexandre Pastova
Coordenador da Oposição Sindical
Diretor FETAM/SP-CUT

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Servidores param dias 15 e 16 por cumprimento de acordos

Mobilização nacional

Escrito por Condsef
13/10/2009
Servidores param dias 15 e 16 por cumprimento de acordos

Base da Condsef cobra cumprimento imediato de acordos e compromissos firmados pelo governo. Mobilização busca reabertura de negociações e garantias de que orçamento 2010 tenha verba para assegurar cláusulas negociadas. Além da paralisação de 48 horas, uma marcha em Brasília está agendada para dia 22. Plenária Nacional da Condsef no dia 24 vota indicativo de paralisação por tempo indeterminado, apontado para o dia 10 de novembro. O dia 1º de outubro ficará na história de mobilização dos servidores públicos federais.
Na mesma data em que a Câmara dos Deputados aprovou a ratificação da Convenção 151 da OIT que garante negociação coletiva para o setor público, servidores de todo o Brasil mostraram a força de sua mobilização. A base da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) se prepara agora para mais 48 horas de pressão na luta pelo cumprimento integral de acordos e compromissos firmados com o governo.

Nos dias 15 e 16 de outubro, entidades filiadas da Condsef organizam atividades de mobilizam nos Estados. A expectativa é de que a participação em massa do dia 1º se multiplique e mostre ao governo a disposição dos servidores para a luta. Nesse ritmo de força e unidade a base da Condsef se concentra para reafirmar indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 10 de novembro.
MOBILIZADOS, os servidores esperam reverter o quadro de recuo do governo. Trabalhadores da Conab, AGU, Justiça, SPU, Incra, civis de Órgãos Militares, Agricultura, Fazenda, MTE, Cultura, Ibama, Dnit, Agências Reguladoras, Saúde, Ciência e Tecnologia, entre outros setores, vêm mostrando que os servidores públicos federais estão dispostos a lutar e exigir respeito do governo.

Os servidores protestam contra a inércia do governo em dar continuidade a negociações que envolvem debate sobre planos de carreira, tabelas remuneratórias, reajuste de benefícios como auxílioalimentação e contrapartida nos planos de saúde. A categoria também defende a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

Em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, no Mato Grosso, Ceará, Bahia, Pará, Pernambuco, Alagoas, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, em todo o Brasil, os servidores devem continuar dando seu recado. "Todos estão de parabéns pela garra demonstrada até aqui.

Devemos seguir nesse ritmo e ampliar nossa mobilização para mostrar ao governo que o servidor público federal não servirá de boi de piranha para a crise financeira", disse Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef.
 15 e 16 de outubro - Paralisação de atividades por 48 horas
 22 de outubro - Marcha na Esplanada dos Ministérios em defesa dos acordos
 23 de outubro - Reunião CDE
 24 de outubro - Plenária Nacional Condsef
 10 de novembro - Indicativo de greve por tempo indeterminado
 Cumprimento integral de todos os acordos
 Reestruturação de carreiras e tabelas salariais
 Instituição de gratificação de qualificação e titulação
 Reajuste do auxilia-alimentação e demais benefícios
 Paridade entre ativos e aposentados

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Guarda Municipal é polícia de direito e de fato

Guarda Municipal é polícia de direito e de fato

* Eziquiel Edson Faria

Recentemente vemos diversos PM’s se julgando especialistas no assunto, gerando entrevistas e artigos falando das Guardas, sem nenhum dado técnico, somente com meras expressões pessoais e com a clara intenção de promover uma infame campanha para denegrir a imagem dos Guardas Municipais como policiais
.O que temos a esclarecer é que a GCM é POLICIA de fato e de direito pelos seguintes órgãos:

1° - Pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em mais de 900 Acórdãos que são decisões de 2° instancia, em casos de prisões realizadas por GCM’s, nas quais nossos Juízes Desembargadores decidiram que o GCM é policial e tem o dever de atender ocorrências policiais de roubo, furto, trafico de drogas e outras e que o depoimento do GCM goza de legitimidade tanto quanto o depoimento de outros policiais (Acórdãos TJ – SP n°’s: 02083138, 02083466, 02088024, 01988357).

2° - Pelo DEIC – Policia Civil que em matéria jornalística sobre os primeiros ataques do PCC em 2/12/2003, afirmou que a GCM é órgão da hierarquia policial.

3° - Pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que afirma que o GCM é policial portanto está impedido de exercer advocacia.

4° - Pelo Ministério do Trabalho que regulamentou a profissão de GCM como função policial, incluindo no Código Brasileiro de Ocupações CBO (2008) sobre o código 5172-15 (funções policiais) e traz em a descrição diversas atividades policiais, tais como: Efetuar Prisões em Flagrante; Prevenir Uso de Entorpecentes; Realizar Operações de Combate ao Crime Em Geral; Transportar Vítimas de Acidentes; Prestar Segurança na Realização de Eventos Públicos; Escoltar autoridades; Promover Segurança nas Escolas e imediações; Fazer Rondas Ostensivas em Áreas Determinadas; Deter Infratores para a Autoridade Competente; Abordar Pessoas com fundadas suspeitas.

5° - Pelo Ministério da Justiça através do Estatuto do Desarmamento (lei 10.826/03) que considera a GCM como órgão policial, e exige formação policial com no mínimo 640 horas, Corregedoria, Ouvidoria, exames periódicos e cursos de aperfeiçoamento anual.

6° - Pelos Juizes e Promotores que validam a função policial da GCM, dizendo que o GCM exerce função semelhante as do PM, sendo imprescindível que ande armado para defender os munícipes e a si próprio (processos: n° 050.04.081810-1, n° 050.04.065947-0, n° 050.04.025797-5 e n° 050.05.003739-0).

7° - Pelo Metro (resolução 150/87) ao conceder isenção de passagens aos GCM’s por afirmarem ser o GCM policial do município.

8° - Pelo Presidente do TJ SP que proibiu a greve dos GCM’s de São Paulo por serem funcionários policiais.

9° - Pela correta interpretação do artigo 144 da CF, principalmente no que diz seu parágrafo9°, que afirma que todos os órgãos citados no artigo 144 são órgãos policiais o que inclui a GCM.

Sendo assim é inquestionável o poder de polícia dos Guardas Municipais o que existe na realidade é uma ação dos oficiais da PM que consideram as Guardas como CONCORRENTES FUNCIONAIS e tem na realidade medo de perder espaço político, poder e status, e se preocupam mais em denegrir a imagem das Guardas do que cuidarem do próprio quintal, pois se as Guardas cada vez mais se firmam como órgãos policiais é por culpa da ineficiência da Policia Militar em cumprir com suas obrigações constitucionais, ou seja as Guardas existem porque a PM não faz sua lição de casa ou será que estamos em uma sociedade sem crimes e sonegada.

O medo é cada vez maior na sociedade que está a mercê dos bandidos isto é culpa das falhas constantes da PM, portanto não só no aspecto legal mas até no aspecto moral fica difícil de algum oficial da PM falar mal das Guardas Municipais.

Eziquiel Edson Faria é presidente da Abraguardas - Associação Brasileira dos Guardas Municipais.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Agora é pressão total no Senado

Agora é pressão total no Senado

Escrito por Leonardo Severo, com informações do DIAP
Câmara ratifica a Convenção 151 da OIT sobre negociação coletiva e liberdade sindical no serviço público.

O plenário da Câmara Federal aprovou na manhã desta quinta-feira (1º) o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 795/08, que ratifica a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho. A proposta agora será enviada para análise do Senado, antes de ser ratificada pelo presidente da República.

A ratificação da 151 é uma reivindicação histórica da CUT e do movimento sindical brasileiro que, após negociação com o presidente Lula, garantiu o envio do texto ao Congresso como mensagem presidencial. Aprovada pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, a mensagem passou a tramitar como Projeto de Decreto Legislativo.

A proposição, além de aprovar o texto da Convenção, ainda ratifica o texto da Recomendação 159, da OIT, complementar ao texto da Convenção 151, de 1978, de ordem prática, onde estão definidos, entre outros: os critérios para o reconhecimento das entidades sindicais representantes dos servidores da Administração Pública; procedimentos para coibir a proliferação de organizações atuando na mesma base; determinação da fixação no ordenamento jurídico pátrio da legitimidade ativa, para fins de negociações e procedimentos para pôr em prática as condições de trabalho estabelecidas no âmbito da Administração Pública; e especificação detalhada do conteúdo do acordo decorrente das negociações.

Nesses textos, a OIT estabelece normas para a negociação coletiva e garante a liberdade sindical no serviço público, além de reconhecer como instrumentos válidos para a solução de conflitos a mediação, a conciliação ou a arbitragem. A convenção estende aos trabalhadores do serviço público as mesmas garantias e condições de associação e de liberdade sindicais asseguradas para os trabalhadores da iniciativa privada.

Na avaliação do presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, o fato da decisão na Câmara ter sido tomada por consenso contribui para que o processo no Senado seja agilizado, materializando a conquista. "Sem dúvida nenhuma a ratificação da Convenção 151 é uma grande vitória dos trabalhadores, que fortalecerá ainda mais a nossa luta pela valorização dos servidores e dos serviços públicos. Estamos articulando com as demais centrais o envio de uma carta ao presidente do Senado para que esta bandeira histórica seja implementada o mais rapidamente possível", acrescentou o líder cutista.